O comércio exterior brasileiro é cheio de oportunidades — mas também de riscos, exigências técnicas e responsabilidades.

Para quem deseja atuar nesse setor com segurança e competitividade, a capacitação é o primeiro passo.
O mercado valoriza quem conhece os processos, evita erros e sabe como se posicionar estrategicamente.

É aí que entra o papel do técnico em práticas de importação e exportação — conhecido internacionalmente como CCT – Certified Customs Technician.

O profissional da área de comércio exterior precisa ter pelo menos uma boa noção de quem são os prestadores de serviços envolvidos, quem é o responsável tributário das operações, cálculo de tributos incidentes nas operações internacionais, a sequência de ações a serem tomadas na rotina dos embarques de importação e exportação.

Além de entender o processo de conversão de moedas ( contratos de câmbio), e quais são os documentos envolvidos e o que eles representam, qual sua importância nas operações.
E não menos importante : noções de logística internacional com destaque para o modal marítimo por ser o mais utilizado.

Sem esse conhecimento, além de impossível se torna muito arriscado para a empresa operar no comércio internacional, ainda que se utilize de um prestador de serviços (trading).

Por que o conhecimento técnico é tão importante?

Importar ou exportar vai muito além de embarcar mercadorias. Envolve análise tributária, classificação fiscal, uso de sistemas como Siscomex, cumprimento de exigências de órgãos anuentes, e gestão de contratos e riscos logísticos.

Erros simples podem gerar custos elevados, atrasos ou até sanções. E uma iniciativa que poderia ser promissora para o empreendedor se torna o inverso disso – um verdadeiro pesadelo que pode por fim ao sonho de empreendedorismo.

CCT – Certified Customs Technician: o que é?

A certificação (ou formação técnica) em práticas aduaneiras e operacionais tem sido reconhecida como uma credencial valiosa. Em países com alta maturidade comercial, como Estados Unidos e União Europeia, o técnico aduaneiro é peça-chave na cadeia logística internacional.

No Brasil, essa tendência cresce a cada ano, especialmente com a digitalização dos processos (como a DUIMP) e o avanço do Programa OEA.

A certificação pode abranger ainda a leitura de material técnico, e-books, vídeos que possam agregar conhecimento e auxiliar na formação e atualização das informações, tão necessário já que a normas e costumes do comércio internacional não são estáticos.

Quem deve buscar esse tipo de capacitação?

Um curso livre de capacitação pode ser muito importante para diversas aplicações, como exemplos:

  • Profissionais que já atuam com importação e exportação e querem se atualizar;
  • Pequenos empresários e prestadores de serviço;
  • Jovens que desejam entrar no mercado com diferencial competitivo;
  • Advogados e contadores que atendem clientes do setor.

Temas indispensáveis em cursos práticos de comércio exterior:

  • Formação de preço na importação e exportação;
  • Classificação fiscal de mercadorias; tributação na importação e exportação
  • Regimes especiais como Drawback;
  • Atualizações do novo processo de importação (DUIMP, Catálogo de Produtos, LPCO);
  • Revisão de limite do RADAR Siscomex (habilitação e manutenção);
  • Gestão de riscos no despacho aduaneiro; parametrização da carga; – Documentação e compliance na exportação e na importação;
  • Documentação e compliance na exportação e na importação; – Noções de logística internacional; – Noções de Incoterms;
  • Conhecer os documentos de embarque e da negociação de importação e exportação;
  • Tipos de operações : importação e exportação direta e indireta e suas regras; – A questão da marcas e royalties na importação;

Vantagens para o profissional capacitado:

  • Mais chances de contratação;
  • Melhores salários;
  • Menos dependência de intermediários;
  • Segurança ao lidar com órgãos públicos e processos aduaneiros;
  • Capacidade de antecipar riscos e evitar multas e outra penalidades; – Melhores condições técnicas de atendimento a clientes ( casos de advogados, contadores e outros profissionais envolvidos nessa área, mas não empreendedores diretos)

E para as empresas?

Ter um colaborador bem treinado internamente pode significar economia, agilidade nos processos e até habilitação para programas como o OEA.

A redução de erros técnicos e na maioria das vezes dispendiosos no despacho aduaneiro também contribui para a reputação da empresa junto à Receita Federal e parceiros internacionais.

É muito importante um equipe que conheça e tenha uma visão dos processos de comércio exterior das empresas, suas particularidades, e para tanto é primordial formação técnica em comércio exterior.

Comece pelo conhecimento prático

Antes de buscar formações longas ou dispendiosas, é possível começar com materiais acessíveis que introduzam o tema de forma clara e funcional.

É exatamente por isso que estamos preparando e-books práticos sobre importação e exportação, pensados para quem precisa aprender de forma direta e objetiva.

Em breve, eles estarão disponíveis com tudo que você precisa saber para dar os primeiros passos — ou se aprofundar de forma sólida. E dispomos de palestras e workshops para empresas e treinamento de equipes.

Conclusão

A capacitação não é mais opcional. Em um setor competitivo e regulado como o comércio exterior, ela é a chave para crescer com segurança, confiança e independência. Invista em você. O mercado agradece — e os resultados também.

E você? Está preparado para a internacionalização de seus negócios? Do que você precisa?

Equipe especializada Ana Gonzaga Advocacia Consultiva.